Um marco da ciência no Brasil
Um dos mais modernos aceleradores de partículas do mundo foi construído em Campinas e promete avanços em diversas áreas.Automação e segurança
O final desta década deve marcar o início da operação de um dos maiores e mais modernos aceleradores de partículas do mundo. O projeto, batizado de Sirius, foi executado em Campinas, no interior de São Paulo, no campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). Inaugurado no final do ano passado é líder mundial em luz síncrotron, um tipo especial de radiação: trata-se de um feixe de luz tão intenso que permite estudar em detalhes a constituição dos materiais, como num super microscópio.
O Brasil já possui o Laboratório Nacional de Luz Sincroton (LNLS), inaugurado em 1997 e localizado na mesma área do novo acelerador de partículas. Esse novo laboratório, no entanto, tem números que impressionam: serão 68 mil metros quadrados de área construída e 518 metros de circunferência, cinco vezes maior do que o atual e equivalente a 21 campos de futebol. Isso faz dele o mais avançado centro de estudos desse tipo na América Latina, que será voltado à comunidade acadêmica e à indústria.
Por meio dessa solução e da plataforma TIA Portal (Totally Integrated Automation), a Siemens garante a automação, o controle e a proteção de diversos equipamentos de alta tecnologia do LNLS. Transpondo o conceito para uma indústria, por exemplo, significa dizer que o investimento em equipamentos e soluções é preservado, com a otimização de suas funcionalidades. O projeto do sistema de segurança pessoal das linhas de luz do LNLS também usará solução Safety da Siemens.
Infográfico
Laboratório Nacional de Luz Síncroton


Controladores
SIMATIC


Painéis
SIMATIC


Relés
SIMATIC



TIA
Portal
E o Sirius será ainda maior, com dimensões equivalentes a:
de área construída
equivalente a
6 prédiosdo MASP
Circunferência com
518 metrosequivalente a
21 camposde futebol